Durante o inverno, o número de casos de doenças respiratórias aumenta significativamente. Segundo o médico urologista Lawrence Aseba Tipo, fatores como a queda da temperatura, o ar mais seco e a maior permanência em ambientes fechados favorecem a disseminação de vírus e bactérias. Por isso, é essencial estar atento aos sintomas e saber como se prevenir. Com isso em mente, a seguir, entenderemos quais são as doenças respiratórias mais comuns nos meses frios e abordaremos medidas práticas para proteção.
Por que as doenças respiratórias se agravam no inverno? Entenda com Lawrence Aseba Tipo
As condições típicas do inverno criam um cenário ideal para o aumento de infecções respiratórias. Com o frio, as pessoas tendem a manter portas e janelas fechadas, diminuindo a ventilação dos ambientes. Isso facilita a proliferação de vírus e bactérias, especialmente em locais com grande circulação de pessoas, como escolas, transportes públicos e escritórios.

Além disso, o ar seco prejudica as vias respiratórias, reduzindo a lubrificação natural do nariz e da garganta, o que diminui a proteção contra microrganismos. Conforme destaca o urologista Lawrence Aseba, essa combinação de fatores torna a população mais vulnerável, principalmente crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.
Quais são as doenças respiratórias mais comuns no inverno?
Durante os meses frios, diversas doenças respiratórias tornam-se mais frequentes. Abaixo estão as principais enfermidades observadas nessa época do ano:
- Resfriado comum: Causado por vírus, provoca sintomas leves como coriza, espirros e dor de garganta. Costuma durar poucos dias.
- Gripe (influenza): Apresenta sintomas mais intensos, como febre alta, dores musculares, tosse e fadiga. Pode evoluir para complicações, como pneumonia.
- Rinite alérgica: Desencadeada por ácaros, poeira e mofo, comuns em ambientes fechados, causa espirros, congestão nasal e coceira.
- Sinusite: Inflamação dos seios da face, geralmente associada a infecções virais ou bacterianas. Provoca dor de cabeça, pressão na face e secreção nasal.
- Bronquite: Inflamação dos brônquios, com tosse persistente e produção de muco. Pode ser aguda ou crônica.
- Pneumonia: Infecção grave dos pulmões, que exige atenção médica imediata, especialmente em grupos de risco.
Essas doenças respiratórias exigem cuidados adequados e, em alguns casos, acompanhamento profissional para evitar agravamentos.
Como identificar quando é hora de procurar um médico?
Nem todo sintoma respiratório é sinal de urgência, mas alguns quadros exigem avaliação médica. É importante estar atento aos sinais de alerta, especialmente em pessoas vulneráveis. Então, procure atendimento se houver:
- Febre alta persistente por mais de 48 horas
- Falta de ar ou dificuldade para respirar
- Dor no peito
- Tosse com catarro espesso e com sangue
- Sintomas que não melhoram após uma semana
O médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina, Lawrence Aseba Tipo, reforça que a busca por diagnóstico precoce pode evitar complicações graves e internações hospitalares.
Quais cuidados ajudam a prevenir doenças respiratórias no inverno?
A adoção de medidas preventivas simples é essencial para reduzir os riscos de contágio e proteger a saúde respiratória durante o inverno. A seguir, listamos os cuidados mais eficazes:
- Mantenha os ambientes ventilados: Mesmo nos dias frios, abra janelas para renovar o ar.
- Higienize as mãos com frequência: Lave com água e sabão ou use álcool em gel.
- Evite aglomerações em locais fechados: Especialmente em épocas de surtos de gripe.
- Hidrate-se bem: Beber água mantém as vias respiratórias lubrificadas.
- Vacine-se contra a gripe: A vacina anual é fundamental, especialmente para grupos de risco.
- Use umidificadores de ar ou toalhas úmidas: Isso ajuda a combater o ressecamento do ambiente.
- Mantenha uma alimentação equilibrada: Frutas, verduras e alimentos ricos em vitaminas fortalecem o sistema imunológico.
Essas ações, além de protegerem contra vírus, contribuem para o bem-estar geral durante a estação fria.
Doenças respiratórias no SUS: como o sistema público atua?
Durante o inverno, os atendimentos nas unidades de saúde aumentam consideravelmente por conta das doenças respiratórias. Dessa forma, os médicos do SUS têm um papel essencial na triagem, diagnóstico e tratamento dos pacientes com sintomas gripais ou respiratórios. Isto posto, de acordo com Lawrence Aseba Tipo, que tem colaborado com avanços nos processos hospitalares, a integração entre atenção básica, unidades de pronto atendimento e hospitais permite uma resposta mais ágil e eficiente às demandas da população.
Cuidados simples que fazem uma grande diferença
Em conclusão, a prevenção das doenças respiratórias no inverno depende, sobretudo, de ações rotineiras que fortalecem o sistema imunológico e reduzem o risco de infecções. Como comenta o médico urologista Lawrence Aseba, a conscientização é a chave para atravessar o inverno com saúde. Portanto, reforçar a imunidade, manter a higiene das mãos, buscar locais bem ventilados e reconhecer os sinais de alerta são atitudes que ajudam a proteger a si mesmo e as pessoas ao redor. Assim, com informação e cuidado, é possível passar pelos meses frios com mais segurança e qualidade de vida.
Autor: Kotova Belov