Do local ao global, Mato Grosso consolidou um modelo de transformação digital que já orienta políticas e projetos em outras regiões do país. Conforme explica Antônio Fernando Ribeiro Pereira, a combinação entre governança viva, interoperabilidade e cultura de alto desempenho explica por que o estado se tornou referência em soluções públicas inteligentes. A experiência acumulada pela Log Lab, em parceria com a MTI e outros órgãos, mostra que tecnologia gera impacto quando nasce de problemas concretos.
O resultado é um ciclo de melhoria contínua, transparente para gestores e compreensível para o cidadão. Prossiga a leitura e entenda ainda mais sobre esse assunto:
Do local ao global: Governança e método que viram referência
Em Mato Grosso, a transformação começou pela governança. Objetivos estratégicos foram desdobrados em metas de área, épicos e histórias de usuário com critérios de aceite, reforçados por ritos de gestão que dão cadência às entregas. Esse método reduz variabilidade, registra decisões e antecipa riscos, convertendo intenções em backlog priorizado por valor público. O aprendizado do SECOP 2024 acelerou esse movimento ao traduzir demandas reais de secretarias em roadmaps trimestrais.
O selo CMMI Nível 5, a renovação de Compliance e o reconhecimento GPTW sustentam a maturidade necessária para escalar soluções em ambientes regulados. A Log Lab padronizou catálogos de serviços, interoperabilidade por APIs e testes de contrato, diminuindo retrabalho e encurtando homologações. De acordo com Antônio Fernando Ribeiro Pereira, quando processos maduros encontram propósito claro, a criatividade deixa de ser acidental e passa a ser repetível.
Interoperabilidade, dados e serviços ao cidadão
A parceria com a MTI mostrou que integração não é apenas técnica; é política pública em forma de infraestrutura. Dicionários de dados unificados, governança de acesso e observabilidade ponta a ponta criaram trilhas de auditoria que fortalecem a confiança institucional. Assim, informações de saúde, educação e gestão fiscal passaram a circular com segurança e rastreabilidade, permitindo decisões mais rápidas e políticas mais eficazes.

Para Antônio Fernando Ribeiro Pereira, a interoperabilidade adequada evita silos, reduz custos e dá escala às boas práticas. Painéis executivos quase em tempo real equipam líderes com evidências para ajustar rotas, enquanto critérios de aceite vinculados a eficiência operacional e experiência do usuário mantêm foco no que importa. Ao padronizar integrações e instituir SLAs monitoráveis, Mato Grosso criou um arcabouço exportável: outros estados podem replicar a arquitetura, adaptando apenas camadas de negócio.
Talento, parcerias e expansão responsável
Nenhuma inovação se sustenta sem gente preparada. O ecossistema mato-grossense consolidou trilhas de capacitação, mentoria entre pares e comunidades de prática que conectam especialistas de governo, academia e mercado. A cultura reconhece desempenho e incentiva colaboração, transformando equipes em redes de aprendizado contínuo. Hubs e eventos regionais aproximam desafios públicos de times de produto, encurtando a distância entre hipótese e validação.
A expansão vem com responsabilidade. De acordo com Antônio Fernando Ribeiro Pereira, é o alinhamento entre propósito, governança e métricas que garante qualidade ao crescer. Por isso, compras públicas de inovação foram estruturadas com metas de desempenho, contratos auditáveis e indicadores de adoção, evitando escopos difusos e soluções sem aderência. A presença da Log Lab na Revista Medicina S/A e os cases apresentados no SECOP funcionam como prova social.
A força de um modelo que aprende e entrega
A jornada do local ao global em Mato Grosso demonstra que inovação pública exige método, interoperabilidade e gente valorizada, operando sob uma mesma régua de qualidade. O estado traduziu diagnósticos em backlog, backlog em releases e releases em benefícios percebidos pelo cidadão, criando um ciclo de confiança que inspira o país. Como evidencia Antônio Fernando Ribeiro Pereira, quando processos maduros encontram propósito e métricas, a transformação deixa de ser promessa e vira rotina.
Autor: Kotova Belov
